Transmissão vertical do novo coronavírus

uma revisão de literatura

Autores

  • Roberta Aquino
  • Jacicleide Alves
  • Jessica Carvalho

Palavras-chave:

Coronavírus, Recém-nascido, Transmissão Vertical de Doença Infecciosa

Resumo

O coronavírus 2 (CoV-2), vírus causador da COVID-19, foi descoberto em dezembro de 2019, em um surto na cidade de Wuhan, na China. O vírus é o sétimo coronavírus, tem um alto poder de transmissibilidade e tornou-se emergência de saúde pública global. Desde então, pesquisas sobre modo de transmissão, prevenção e tratamento foram iniciadas em busca do controle da doença. Objetivo: Investigar possíveis casos da transmissão vertical do novo coronavírus em recém-nascidos. Metodologia: Trata-se de uma revisão de escopo, realizada no período de 10 a 25 de abril de 2020 através da Biblioteca Virtual de Saúde. Resultados: Cinco artigos foram incluídos para a revisão de escopo. Todos foram publicados no ano de 2020, sendo três desenvolvidos na China, um na Suécia e um nos Estados Unidos. Todos os artigos apresentaram resultados negativos para a transmissão vertical baseados em testes do ácido nucleico e da reação em cadeia da polimerase, utilizando-se amostras de líquido amniótico, sangue do cordão umbilical, leite materno, tecido placentário, além do suco gástrico, urina, fezes, swab faríngeo e retal dos neonatos. Conclusões: Apesar dos casos confirmados da infecção pelo novo coronavírus em recém-nascidos e da possibilidade da transmissão vertical, atualmente não há evidências suficientes para que se possa comprovar tal hipótese.

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Publicado

2021-02-22

Como Citar

Aquino, R., Alves, J., & Carvalho, J. (2021). Transmissão vertical do novo coronavírus: uma revisão de literatura. Monumenta - Revista Científica Multidisciplinar, 2(2), 29–36. Recuperado de https://revistaunibf.emnuvens.com.br/monumenta/article/view/37

Edição

Seção

Artigos