Ações coletivas no estágio supervisionado

compreensões de docentes-orientadores de um curso de licenciatura

Autores

  • Laís Maria Costa Pires de Oliveira Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR)
  • Wellington Piveta Oliveira Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)

DOI:

https://doi.org/10.57077/monumenta.v7i7.225

Palavras-chave:

Orientação, Formação de Professores, Educação Matemática

Resumo

O Estágio Curricular Supervisionado, doravante, Estágio, é um contexto de desenvolvimento profissional docente. Admitindo-o como um componente curricular na formação inicial que tem a prática profissional como objeto de análise crítica (PIMENTA, LIMA, 2004), este estudo interroga: o que compreendem, os docentes-orientadores do Estágio de uma turma do curso de graduação em Licenciatura em Matemática da UNESPAR campus Paranavaí, sobre as tomadas de decisões e ações serem coletivas? Metodologicamente, este estudo de natureza qualitativa e interpretativo, analisou as respostas de dois docentes-orientadores quando foram convidados a expressarem sobre a experiência com o Estágio no contexto de tomadas de decisão e ações desenvolvidas, coletivamente, entre os orientadores e entre eles e a coordenação de estágio do curso. Os resultados sugerem, a partir das compreensões dos docentes-orientadores, que a dinâmica adotada mostrou-se profícua e possibilitou a percepção deles sobre as suas contribuições como sendo significativas para o trabalho dos futuros professores; a sensação mais forte de proximidade com os futuros professores e com as ações formativas desenvolvidas; um aumento de trabalho; o reconhecimento (pelos pares e pelos futuros professores) da legitimidade de suas contribuições; e a reflexão acerca de ajustes em encaminhamentos realizados e sugestões de ações futuras. Nesse sentido, as ações coletivas, revelam outra possibilidade para organização e condução das ações, enquanto Plano de Atividades de Estágio. Por um lado, demandando novas configurações de trabalho, mas por outro, evidenciando benefícios à formação dos envolvidos no processo de Estágio. Nessa direção, a proposta de negociar coletivamente o Estágio contribui para que ele não seja concebido como reprodução de modelos vigentes nem como dispositivo, na formação, que instrumentaliza tecnicamente a prática docente, mas como uma vivência que potencializa, na relação teoria e prática, dimensões da prática profissional do professor de Matemática, mediante a um processo reflexivo conduzido por uma orientação alinhada coletivamente.

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Biografia do Autor

Laís Maria Costa Pires de Oliveira, Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR)

Graduação em Matemática pela Faculdade Estadual de Educação, Ciências e Letras de Paranavaí (FAFIPA). Mestra e Doutora em Ensino de Ciências e Educação Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL).  Docente do Colegiado de Matemática da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR - Campus de Paranavaí).

Wellington Piveta Oliveira, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)

Graduação em Matemática (Licenciatura) pelo Centro Técnico Educacional Superior do Oeste Paranaense (CTESOP). Mestre em Educação pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE – Campus de Cascavel). Doutor em Educação para a Ciência e a Matemática pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Docente do Colegiado de Matemática da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS – Campus de Pantanal).

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Publicado

2024-05-03

Como Citar

Oliveira, L. M. C. P. de, & Oliveira, W. P. (2024). Ações coletivas no estágio supervisionado: compreensões de docentes-orientadores de um curso de licenciatura. Monumenta - Revista Científica Multidisciplinar, 7(7), 1. https://doi.org/10.57077/monumenta.v7i7.225

Edição

Seção

Resumos da XV Semana Acadêmica de Matemática da UNESPAR de Paranavaí /2023