O fenômeno da solidão humana à luz da filosofia do absurdo de Albert Camus
DOI:
https://doi.org/10.57077/monumenta.v5i1.137Palavras-chave:
Solidão, Absurdo, Fenomenologia, Albert CamusResumo
Nossa pesquisa trata do fenômeno da solidão humana e suas aproximações a filosofia do absurdo. A solidão apresenta suas oscilações que, por vezes tendem a ser positivas ou negativas, quando interpeladas às relações estabelecidas com os demais. A filosofia do absurdo traz uma reflexão em relação à vida e a uma ausência racional que a justifique. Ela aponta para o isolamento vivido a partir de uma separação do humano com um sentido que o explique como ser existente. Os objetivos traçados nesta pesquisa foram: enunciar a filosofia do absurdo contida no pensamento de Albert Camus; apresentar características do fenômeno da solidão humana; relacionar o fenômeno da solidão humana à luz da filosofia do absurdo. A metodologia adotada foi a abordagem fenomenológica. Os resultados alcançados mostraram que o fenômeno da solidão se dá como um sentimento natural, que carece de compreensões para que seja experimentado de forma lúcida. A filosofia do absurdo sugere uma reflexão afinca em relação à vida e não esgota um sentido para a existência, chamando esta constatação de absurdo. A relação da filosofia camusiana com o fenômeno da solidão sugere uma compreensão da solidão existencial, com o isolamento experimentado no cotidiano, propondo uma aceitação em relação às suas inerências.