Desenvolvimento de uma atividade de modelagem Matemática envolvendo o conceito de área no 7º ano do ensino fundamental
DOI:
https://doi.org/10.57077/monumenta.v7i7.217Keywords:
Modelagem Matemática, Área de figuras planas, Ensino de MatemáticaAbstract
Neste relato, descrevemos e refletimos sobre o desenvolvimento de uma oficina elaborada e conduzida por participantes do Programa Residência Pedagógica, no Colégio Estadual Adélia Rossi Arnaldi – E.F.M., localizado em Paranavaí-PR, em uma turma do 7º ano do Ensino Fundamental. O objetivo geral da oficina era resolver problemas que envolviam medidas de comprimento e de área em situações com referência na realidade. A base teórico-metodológica adotada foi a Modelagem Matemática, um ambiente de aprendizagem que incentiva os alunos a aplicarem a matemática na investigação de situações do cotidiano (BARBOSA, 2004). Para fazer o convite à investigação, conversamos sobre preferências alimentares e apresentamos comidas típicas de alguns países, em que a pizza aparecia no topo das listas. Em seguida, de acordo com o caso 1, sugerido por Barbosa (2004), apresentamos o problema pré-elaborado “Como podemos medir o tamanho de uma pizza? Que espaço ela ocupa?’’, e entregamos uma cartolina a cada grupo, com o desenho de uma pizza em tamanho real. Uma abordagem prática foi adotada para abordar a área ocupada pela pizza, utilizando a área do quadrado como referência. Os alunos foram desafiados a cobrir o desenho da pizza com quadradinhos, diminuindo gradualmente as suas dimensões para estimar a área do círculo. Dessa forma, a atividade estimulou discussões sobre comidas preferidas e variações culturais, promovendo o trabalho em grupo e o desenvolvimento de habilidades de resolução de problemas e raciocínio matemático. A atividade foi concluída dentro do prazo previsto, que foram 3 aulas, e as principais dificuldades encontradas pelos alunos foram relacionadas à precisão na criação dos quadrados. Refletimos que, embora consideremos que a temática “comidas preferidas” tenha potencial para suscitar discussões de caráter sociocultural, conforme sugere Barbosa (2004), o problema proposto não foi tão profícuo a isso, conforme esperávamos.