A gincana como alternativa metodológica para o ensino da matemática básica no ensino médio
DOI:
https://doi.org/10.57077/monumenta.v7i7.222Palavras-chave:
Matemática Lúdica, Gincana, Matemática BásicaResumo
A matemática é muitas vezes associada à rigidez e à dificuldade. No entanto, é possível tornar o aprendizado dessa área mais divertido e lúdico, utilizando metodologias que despertem o interesse dos alunos. Segundo Silva (2004), torna-se necessário que os professores procurem diferentes formas não monótonas de se trabalhar os conteúdos para que os alunos se sintam envolvidos e curiosos pelo assunto discutido. Em uma pesquisa escolar realizada por Goulart et al. (2018) sobre o uso de recursos usados pelo professor em aula, constatou-se que, 70% dos alunos participantes de sua pesquisa afirmaram que o professor usa recursos limitados ou no mínimo, tradicionais, para ensinar nas aulas. Neste relato de experiência, foi realizada uma gincana com o intuito de trabalhar Matemática Básica com uma turma de 34 alunos do 3º ano do Ensino Médio, de uma escola pública da cidade de Paranavaí – PR. Na atividade a turma foi dividida em dois grupos, que competiram entre si. Um aluno de cada grupo era convidado a ir ao meio, e responder uma pergunta sobre os conteúdos de Matemática Básica. Cada acerto valia um ponto para sua equipe e a bexiga com água não era estourada, já o erro não pontuava e a bexiga era estourada na cabeça do aluno que errou. Além da competição por equipe, os alunos também competiam para não errar e ficar seco e receber a premiação individual. As perguntas da gincana tinham alternativas de respostas no mesmo modelo das questões da prova do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB), portanto serviu como revisão de conteúdo para a mesma. Ressalta-se que os alunos se divertiram muito e aprenderam de forma lúdica. Assim, a competição entre os grupos gerou um clima de engajamento e motivação. Os alunos que não acertaram as perguntas também motivaram-se a estudar mais, para não serem molhados. A premiação individual também foi um incentivo para que os alunos se esforçassem para não errar.